E ao folhear um caderno antigo, em busca de páginas em branco (mas sem fotos coloridas), encontro outro de meus escritos incompletos...
São tantos e tão complexos e alguns, como esse, já não significam nada. Nem ao menos uma lembrança Não lembro o contexto, nem o destinatário, mas o remetente... Ah, esse eu lembro! Era uma Carla mais intensa, mais impulsiva, mais impetuosa. Era uma Carla muito mais jovem e às vezes mais sábia. (O poema está escrito a lápis, com versos de uma palavra e uma estrofe em caixa alta)
Bocejos
Teus braços, de que servem
esse braços
de frouxos abraços?
E esse olhos que veem
através
e namoram horizontes?
E TEUS PÉS QUE CAMINHAM
POR CAMINHOS
CADA VEZ MAIS DISTANTES
Tua boca (me diga!)
de que serve
essa boca
de obscuras metáforas...
10 de junho de 2013
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