O homem de lata e a dançarina.
Ele é constituído de engrenagens e aço e óleo lubrificante, para não enferrujar
Em formas simétricas e alinhadas
seu mundo tudo é muito asseado, tudo é cinza, prata ou cromado
Ela é feita de curvas e cores e uma pitada de caos, para encantar
Onde mora tudo é fica empilhado, tudo é verde, rosa ou azulado
No dia a dia, seus os atos são planejados, estudados e catalogados
E no instante de um olhar o choque entre os dois mundos provoca uma explosão
E no vislumbre de um olhar dois mundos se colidem e provocam uma explosão.
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E então o homem de lata revela que já encontrou um coração, mas enterrou o mais fundo possível dentro de seus mecanismos e a dançarina percebe o quanto deixou de perceber e o poema deixa de fazer sentido, ficando para sempre inacabado
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