24 de novembro de 2012

Sobre minha capacidade de me entregar

Mexendo num caderno antigo do Rodrigo, encontro linhas e versos rabiscados com tamanha intensidade que me surpreende. Lembro do dom que eu tinha, e agora encontra se adormecido, de me expressar com palavras.
Me vem a memória todos os versos que já fiz e entreguei ao(s) destinatário(s) sem manter uma cópia. Lembro de todas as paixões, duradouras ou não, as quais eu sempre dediquei o máximo do meu ser...

Segue as linhas que me fizeram refletir:

E isso que me invade?
De onde vem tão impetuoso sentimento?
O que é isso que me devora e domina 
E intensifica todas minhas sensações?
O que importa de onde vem?
Só peço que não vá embora.

Isso foi escrito em setembro de 2007. Passado pouco mais de cinco anos posso afirmar que é mais do que paixão, é amor verdadeiro.


Um comentário:

Omar Talih disse...

Cara mia, não se assuste com estes pequenos pontos de parada na viagem.
Eles são necessários para nos lembrar que somos frágeis e finitos. Por isso devemos sim viver intensamente cada momento. As vezes voltamos a infância e adolescência para recuperar coisas deixadas no passado.