24 de outubro de 2012

Sobre comportamento idiossincrático

Seria egocentrismo este estado em que me encontro? A irritabilidade para com os problemas alheios e a valorização dos meus próprios? Qual valor encontro em minhas palavras e em minhas reflexões?
Quão acusadora me tornei? Julgando e maledizendo e me achando diferente...
Será esse o significado de tornar se adulta? Finalmente jogar a toalha e engolir as regras já impostas pela sociedade?
Esses questionamentos trazem a tona o primeiro post do blog, ao qual me dispunha analisar até onde uma "menina má" poderia chegar... Estamos todos fadados a sermos moldados ao longo da vida?
Estamos todos ou apenas eu que me curvei e abandonei meus ideais?
Onde abandonei meus sonhos? Pelo que os tenho substituido?
Me tornei mais um peixe no oceano... nadando a favor da correnteza, tentando apenas sobrevivar aos tubarões?
Será ainda possível trilhar os caminhos escolhidos anteriormente? Ainda há tempo de rebelar me e lutar pelo que eu costumava acreditar? Liberdade em todos os sentidos?

Externar meus pensamentos irá me ajudar a transformá-los em ação? Ou trata se apenas a repetição  do que tenho feito nos ultimos anos... refletir e reclamar e nunca chegar a ação?

Como alterar a idiossincrasia da minha própria vida?

2 comentários:

Omar Talih disse...

No meu tempo chamava isto de "FANTASTIQUITE"; De onde viemos, para onde iremos, posso conduzir meus próprios passos. Serão os deuses astronautas e tenho o destino traçados por eles? No final apenas descobrimos que temos consciência e consciência dói.Daqui trinta anos você se descobrirá a mesma e perceberá que a maioria das pessoas a sua volta se anestesiam com a ignorância.

Carla Mazaro disse...

Meu medo é chegar aos 50 e poucos e perceber que eu também me anestesiei =/