23 de setembro de 2009

Sobre tédio

Tédio.
Veneno da vida moderna.
Me estaca, paralisa.
Não entendo, não me movo.
Tal qual areia movediça
Me leva para baixo
Sem mais poder voltar

4 comentários:

Omar Talih disse...

Quando se sentir assim, saia para a rua e olhe para o prédio mais alto que tiver... por vários minutos. Pense que o esta escalando sem nenhum equipamento. Suba e desça váriaas vezes... se não resolver, pelo menos vc verá que há um punhado de idiotas tentando ver o que vc vê.

Naira Ribeiro disse...

Enfim, o tédio... Nossa, como é horrível nos sentir entediados, não é mesmo!? Fuja disso.

Obrigada pela linda visita.

Beijos

lola aronovich disse...

Carla, gostei muito do comentário que vc deixou lá no meu blog sobre o caso Polanski. Eu acabei de ler todos os artigos de um livro feminista recente (ano passado) chamado "Yes Means Yes", e estou querendo escrever sobre isso que vc falou, do estigma que existe para que a mulher não seja fácil, de dizer "Não" quase como obrigação, para "valorizar a mercadoria". E isso sempre me revoltou porque eu não ouvia falar de "homem fácil". E eu exigia que pudesse ter a mesma liberdade sexual que os homens. Vou escrever mais de um post sobre o livro, e queria saber se vc não toparia escrever um guest post sobre como foi ser considerada "fácil" aos 13 anos. Porque evidentemente que não queremos meninas de 13 se envolvendo com marmanjos de 30 e 40, mas é meio hipócrita considerar que toda relação sexual de uma menina de 13 anos consiste em estupro estatutário, como se uma menina de 13 não pudesse consentir. Aliás, como vc disse no comentário, como se ela mesmo não quisesse. Isso tudo que vc falou e que eu escrevi aqui não tem nada a ver com o caso Polanski. Mas é um tema (polêmico, claro) que merece ser discutido. Abração!

Omar Talih disse...

E aí, garota, não tem mais o que dizer? Ou o gato comeu seu "celebro"? Vamos lá, desembuça, põe pra fora o que tem dentro dessa cabecinha.