2 de janeiro de 2018

Sobre a percepção do tempo

Quanto tempo temos que esperar até que uma pessoa se torne especial para a gente? Devemos contar as horas que passamos juntas ou os séculos que parecem ter passado enquanto estávamos distante?...

Quanto tempo temos que esperar?...

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26 de setembro de 2013

Sobre minhas coisas no lugar

Hoje eu não preciso mais me preocupar se vou chegar em casa e minhas coisas vão estar reviradas, se o lençol vai estar pintado de guache ou se meus lápis estarão sem pontas e espalhados por todos os cantos.
Hoje eu não preciso me preocupar se eu vou abrir a porta do quarto e encontrar um campo de guerra, com roupas jogadas, travesseiros fora do lugar e roupa de cama amarrotada.
Hoje eu folheio meus cadernos e não existem páginas riscadas além das que eu mesma risquei.
Hoje eu abro a porta e vejo tudo da mesma forma que eu deixei ao sair.
Hoje me dói cada vez que eu entro em casa e vejo tudo em ordem, mas não sinto o abraço e o cheiro de menininho, nem ouço o riso e o eu te amo....

10 de junho de 2013

Sobre outro poema incompleto

E ao folhear um caderno antigo, em busca de páginas em branco (mas sem fotos coloridas), encontro outro de meus escritos incompletos...
São tantos e tão complexos e alguns, como esse, já não significam nada. Nem ao menos uma lembrança Não lembro o contexto, nem o destinatário, mas o remetente... Ah, esse eu lembro! Era uma Carla mais intensa, mais impulsiva, mais impetuosa. Era uma Carla muito mais jovem e às vezes mais sábia. (O poema está escrito a lápis, com versos de uma palavra e uma estrofe em caixa alta)

Bocejos

Teus braços, de que servem
esse braços
de frouxos abraços?

E esse olhos que veem
através
e namoram horizontes?

E TEUS PÉS QUE CAMINHAM
POR CAMINHOS
CADA VEZ MAIS DISTANTES

Tua boca (me diga!)
de que serve
essa boca
de obscuras metáforas...



1 de junho de 2013

Sobre o que eu sinto falta

Sinto falta da impetuosidade, da inconsequência, do inocente, da chuva no rosto, do cheiro de mato, do tempo livre, do andar a toa, de entoar cantigas, de pular em poças d'água, de pintar com guache, de escrever poemas, de rasgar a alma, de escrever bilhetes, da sinceridade, da esperança da conquista, do idealismo adolescente, de acreditar na humanidade, de uniforme de escola, de subir em árvores, de acreditar em fadas, de ouvir espíritos, de fazer fogueiras, de acampar no mato, de ouvir musicas com meu pai, de cozinhar com minha mãe, da melancolia, das múltiplas vozes...
Sinto falta de sentir

18 de abril de 2013

Sobre erros de ortografia e mau-humor

Estou de mau-humor... acordei assim. Na verdade acordei de bom-humor, fiz café da manhã pro Ro e voltei pra cama, coloquei um show do Bee Gees (é, não perguntei, mas estava com vontade de ouvir isso) e voltei a dormir e ai sim acordei de mau-humor.

E estou eu aqui, quase três da tarde, ainda de pijama, quando um amigo me chama no talk... quero explicar para ele como estou irritada e não quero conversar hoje, eis que escrevo "Hoje estou de mal-humor"

Mal- humor

MAL
.
.
.

Erros ortográficos pioram meu humor... e ele nem me corrigiu dizendo que o contrário de bom é mau com U

=/

Porque além de mau-humorada, eu sou chata e o teria corrigido!