Eu poderia ser tanta coisa e escolhi não ser nada. Eu me aprisionei e posso sentir a Carla que eu fui se debatendo, arranhando as paredes do meu cérebro, minha prisão.
Posso sentir a sanidade escorrendo pelos meus dedos como grãos de areia. Sinto o fluir da racionalidade me deixando...
Peço a Deus que me dê fé, mas ele está morto há algum tempo e também nunca se importou...
Tento gritar e me debater e escapar, mas sou cercada por sombras e assombrações e a impotência me domina.
Sinto meu corpo convulsionar e entro em desespero e acordo suada após mais uma noite de pesadelo
18 de março de 2013
Sobre impotência e desespero
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